O jogador acertou sua rescisão de contrato com a diretoria nesta quinta-feira. Afastado do elenco após decisão diretiva, Felipe passou a pressionar o presidente, Andrés Sanchez, a assinar o documento que o liberava a procurar outro clube.
Para conseguir se desvincular do Corinthians, Felipe devolveu bonificações dadas pelo clube, no valor de R$ 700 mil.
“O atleta devolveu ao clube os prêmios que havia recebido (R$ 700 mil), abriu mão de seu contrato e está liberado para seguir sua carreira”, informou o site oficial do Corinthians.
A saída de Felipe do Corinthians foi marcada por intensa troca de acusações com o Andrés Sanchez. O ex-camisa 1 do clube alegou assédio moral quando passou a treinar separadamente. O dirigente alvinegro rebateu, dizendo que Felipe não era “moça para ser assediada”.
No Corinthians, Felipe era visto como o goleiro de “comportamento instável, mas que se garantia em campo”. Ele não tinha inimigos no elenco, mas era considerado uma pessoa difícil.
A relação entre Felipe e Sanchez estava estremecida desde o fim de 2007, quando o goleiro usou oferta do Fluminense para pedir aumento salarial. Durante a Copa do Mundo, a diretoria decidiu afastar Felipe do elenco, alegando que ele não agiu dignamente ao apresentar interesse do Genoa, da Itália.
Felipe destacou que jamais realizou manobra errada na negociação com o Genoa, criticando a atitude do presidente corintiano, que determinou sua exclusão do grupo. O acordo com o time italiano foi cancelado, e desde então Felipe treinou separadamente no Parque São Jorge, supervisionado apenas por um profissional do clube. Uolesporte
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