O horário político fez um estrago na audiência da grade vespertina das emissoras de televisão, derrubando a quantidade de aparelhos ligados. É aquela velha história da pessoa que não gosta da propaganda partidária, desliga a TV e esquece de retornar ao velho costume de assistir televisão. Essa teoria é a mais aplicada para justificar os números das últimas semanas.
Na Globo, a queda de audiência do “Vale a Pena Ver de Novo” é um assunto tratado com muita cautela, mesmo porque não há grandes explicações para o vem ocorrendo.
Na última quarta-feira, a reprise de “7 Pecados” atingiu os piores índices desta faixa. A novela fechou com 9 de média, o equivalente a 26% de share. No horário, a Record e o SBT empataram em 6 pontos (16% de share para cada emissora), Band e Cultura atingiram 2 de média e Rede TV e Gazeta ficaram com 1 ponto.
Essa queda preocupa sim alguns diretores, que viram parte da audiência migrar principalmente para as novelas “Pérola Negra” e “Esmeralda”, exibidas pelo SBT. A Record também foi beneficiada com essa migração.
Dados obtidos pelo “Parabólica” apontam que os 13 primeiros capítulos de “7 Pecados” fecham com 10,7 de média. Os 13 primeiros capítulos de “Sinhá Moça” marcaram 16,6 pontos e a mesma quantidade de episódios de “Alma Gêmea” 17,7. Números que levam a muitas questões e abrem um caminho interessante para discussão.
Por que “7 Pecados” não consegue deslanchar no “Vale a Pena Ver de Novo”? Será que a reprise de tramas mais recentes tira o principal atrativo dessa faixa dedicada a títulos já exibidos? Há quem defenda a programação de novelas mais antigas no “Vale a Pena Ver de Novo”, obras dos anos 80 e 90. Com certeza, este será um dos assuntos tratados nas próximas reuniões da Globo e a definição da próxima no “Vale a Pena Ver de Novo” exigirá mais análise e atenção dos executivos.
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