O técnico Muricy Ramalho não permitiu que os jogadores relaxassem. Quase no fim da partida, enquanto o lateral-esquerdo Carlinhos recebia atendimento médico, pediu pressa ao atleta para que voltasse ao campo.
- Fiz isso pelo saldo gols, que conta muito. O time tem de continuar sério. O Carlinhos eu conheço bem e ele é um pouco manhoso, tem de dar uma pegada nele para ele ficar esperto. Por isso apressei um pouco. Temos de ter este espírito, temos de sofrer um pouco. Não existe atleta de alto nível que não ganhe sem sofrer. Tem de ter dor, de sofrer, jogar no limite. Nosso time se encontrou bem, voltou a jogar um bom futebol, voltou a fazer gols. Temos tomado gols, mas fazemos muitos. O time encontrou o caminho da vitória - disse.
Para Muricy, a maior virtude do Fluminense foi respeitar o Atlético-MG, que está mergulhado na crise.
- Tivemos uma conversa antes do jogo sobre o respeito que teríamos de ter pelo Atlético. Se você olha o plantel, o treinador do Atlético, tem de respeitar. São jogadores excepcionais, de Seleção Brasileira. Não entendemos como o Atlético pode estar numa situação dessa – comentou.
Enquanto atendia aos jornalistas, Muricy foi informado sobre a demissão de Vanderlei Luxemburgo e lamentou.
- É muito chato. Sou treinador e infelizmente a nossa cultura é desse jeito. O técnico sempre paga a conta. Entendemos que o Vanderlei está deixando porque chega um momento em que a gente vê o atleta sem confiança. Às vezes é um alívio. O cara não dorme, não come direito, não tem mais vida – afirmou.GE
Nenhum comentário:
Postar um comentário