Corinthians e Ronaldo não imaginavam que 2010 poderia ser tão doloroso. Sucesso absoluto financeiramente com a arrecadação de mais de R$ 50 milhões em patrocínios, a parceria clube-jogador não foi satisfatória até agora dentro de campo na temporada. Lesões, desleixo com a forma física e o peso da idade fazem com que o o Fenômeno complete, nesta terça-feira, 100 dias sem jogar.
Ronaldo não joga desde 9 de maio, quando marcou seu único gol no Campeonato Brasileiro, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, no Pacaembu (assista no vídeo abaixo), logo pela primeira rodada. A dificuldade em recuperá-lo fez o departamento médico entrar em acordo com a comissão técnica. O atacante foi tirado de cena com a promessa de voltar em boas condições logo após a Copa do Mundo, mas isso não aconteceu.
O período longe dos trabalhos com bola no gramado fez o peso do craque disparar. Para evitar novos problemas, o centroavante treinava levemente na academia e era submetido a atividades com os fisioterapeutas no Parque São Jorge e na intertemporada em Águas de Lindoia. A preocupação, porém, cresceu com o passar dos dias.
O problema muscular na panturrilha direita só alimentou a condição ruim vivida pelo atleta desde o início do ano. Em 27 de janeiro, na primeira atuação da temporada, o Fenômeno sofreu uma lesão na coxa direita diante do Mirassol, pelo Paulistão. Demorou para se recuperar e só reapareceu no dia 24 de fevereiro, frente ao Racing, pela estreia na Libertadores.
Ninguém está autorizado a entrar em detalhes publicamente. Todos elogiam a dedicação dele nos treinamentos para melhorar, mas se esquivam sobre o que acontece fora do Parque São Jorge. Entretanto, os compromissos de um homem de negócios bem sucedido e a vida social de um milionário apreciador da noite prejudicam a recuperação.
- O Ronaldo adora fazer trabalhos físicos. Ele mesmo pede para fazer treinos de velocidade e explosão porque sabe que esse é o ponto forte dele. Nós tínhamos um controle durante o treinamento, com o planejamento que fazíamos. A partir do momento que ele sai do clube não há mais controle. Ronaldo é uma celebridade, tem mil eventos para fazer. Não tínhamos controle sobre essa parte de fora. É a vida de cada um. Se ele cumpre suas obrigações, ninguém tem nada a ver com o que faz quando está em casa – contou o preparador Walmir Cruz, demitido do clube após a Libertadores.
Por conta da dificuldade em entrar em forma, Adilson Batista decidiu fechar o cerco. Ronaldo foi liberado para treinar com bola, mas longe da melhor forma física. A comissão técnica bem que tentou colocá-lo em ação assim mesmo, porém, percebeu que seria impossível. O atacante está lento nos movimentos, sem arranque e sofrendo até para transpor a marcação de jogadores das categorias de base, como aconteceu em um jogo-treino diante da equipe sub-18, quinta-feira passada.
- Eu vejo que ele quer, mas ainda está em uma condição aquém do que imaginávamos. Vamos intensifcar, cobrar e pensar lá na frente. Trabalhar para não expor o atleta. A responsabilidade é nossa. Temos que tomar cuidado – disse o treinador.GE
Ronaldo não joga desde 9 de maio, quando marcou seu único gol no Campeonato Brasileiro, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, no Pacaembu (assista no vídeo abaixo), logo pela primeira rodada. A dificuldade em recuperá-lo fez o departamento médico entrar em acordo com a comissão técnica. O atacante foi tirado de cena com a promessa de voltar em boas condições logo após a Copa do Mundo, mas isso não aconteceu.
O período longe dos trabalhos com bola no gramado fez o peso do craque disparar. Para evitar novos problemas, o centroavante treinava levemente na academia e era submetido a atividades com os fisioterapeutas no Parque São Jorge e na intertemporada em Águas de Lindoia. A preocupação, porém, cresceu com o passar dos dias.
O problema muscular na panturrilha direita só alimentou a condição ruim vivida pelo atleta desde o início do ano. Em 27 de janeiro, na primeira atuação da temporada, o Fenômeno sofreu uma lesão na coxa direita diante do Mirassol, pelo Paulistão. Demorou para se recuperar e só reapareceu no dia 24 de fevereiro, frente ao Racing, pela estreia na Libertadores.
Ninguém está autorizado a entrar em detalhes publicamente. Todos elogiam a dedicação dele nos treinamentos para melhorar, mas se esquivam sobre o que acontece fora do Parque São Jorge. Entretanto, os compromissos de um homem de negócios bem sucedido e a vida social de um milionário apreciador da noite prejudicam a recuperação.
- O Ronaldo adora fazer trabalhos físicos. Ele mesmo pede para fazer treinos de velocidade e explosão porque sabe que esse é o ponto forte dele. Nós tínhamos um controle durante o treinamento, com o planejamento que fazíamos. A partir do momento que ele sai do clube não há mais controle. Ronaldo é uma celebridade, tem mil eventos para fazer. Não tínhamos controle sobre essa parte de fora. É a vida de cada um. Se ele cumpre suas obrigações, ninguém tem nada a ver com o que faz quando está em casa – contou o preparador Walmir Cruz, demitido do clube após a Libertadores.
Por conta da dificuldade em entrar em forma, Adilson Batista decidiu fechar o cerco. Ronaldo foi liberado para treinar com bola, mas longe da melhor forma física. A comissão técnica bem que tentou colocá-lo em ação assim mesmo, porém, percebeu que seria impossível. O atacante está lento nos movimentos, sem arranque e sofrendo até para transpor a marcação de jogadores das categorias de base, como aconteceu em um jogo-treino diante da equipe sub-18, quinta-feira passada.
- Eu vejo que ele quer, mas ainda está em uma condição aquém do que imaginávamos. Vamos intensifcar, cobrar e pensar lá na frente. Trabalhar para não expor o atleta. A responsabilidade é nossa. Temos que tomar cuidado – disse o treinador.GE
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