O estádio New Meadowlands, em Nova Jersey, lotado de fãs da Seleção Brasileira teve espaço até mesmo para gritos de olé. Não poderia ser diferente com Paulo Henrique Ganso, Neymar e Robinho em campo. O trio que brilhou no Santos no primeiro semestre ainda estava reforçado por Alexandre Pato.
Os primeiros minutos da Seleção Brasileira de Mano Menezes foram de susto. Aos dois, Donovan recebeu bom passe de Buddle, driblou David Luiz e saiu na cara do gol.
Aqueles mais pessimistas até poderiam achar que o Brasil estava nervoso. Mas não deu tempo de a desconfiança ganhar espaço. Com cara de futebol brasileiro, a Seleção foi para cima dos Estados Unidos.
Com Ganso comandando o meio de campo, o Brasil ganhou muita qualidade para construir jogadas. Até porque Neymar e Robinho se posicionaram muito bem pelas pontas e ganharam o apoio dos laterais Daniel Alves e André Santos.
Entregue ao futebol ofensivo do “novo Brasil”, os Estados Unidos não levavam perigo.
Solto em campo, o Brasil quase marcou o terceiro aos sete minutos. Daniel Alves avançou e cruzou para o meio da área. Pato fez o corta luz e Neymar bateu em cima da zaga. No rebote, Robinho bateu de primeira, deslocando o goleiro e os zagueiros, mas a bola bateu caprichosamente na trave.
A etapa final do amistoso não foi tão empolgante como a primeira, mas ao menos o Brasil acertou duas bolas na trave, com Robinho e Paulo Henrique Ganso. E a torcida, empolgada, calou os norte-americanos com "olé" e gritos de "Brasil, Brasil, Brasil". Poderiam, no entanto, ter gritado mais gols, não fosse o festival de gols perdidos pelo time de Mano no final.GE
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